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Bilionário de Sri Lanka considera criar novo circuito de poker com restrições para drogas e acessórios

Bilionário de Sri Lanka considera criar novo circuito de poker com restrições para drogas e acessórios

Nascido no Sri Lanka, o bilionário Chamath Palihapitiya também é conhecido por sua paixão pelo poker de High Stakes. Buscando inovações para a modalidade, sugeriu em sua conta no X (antigo Twitter) a criação de um novo circuito, com pagamentos milionários e algumas regras diferentes: a proibição do uso de drogas lícitas e do uso de acessórios que cubram o rosto.

Quem é Chamath Palihapitiya?

Chamath Palihapitiya aprendeu a jogar poker com um chefe, em 2000, no Canadá – país onde passou sua infância após nascer no país asiático. Desde então, sua paixão não diminuiu, conciliando a vida profissional (tornando-se, inclusive, executivo sênior do Facebook entre os anos de 2007 e 2011) com seu carinho pelo jogo. 

Chamath inclusive chegou a participar algumas vezes de torneios da World Series of Poker, conseguindo sua melhor classificação durante o Evento #50 da WSOP 2012 ($5,000 No-Limit Hold’em), quando terminou na 11ª colocação, levando pouco mais de U$ 54 mil para casa.

Segundo o portal Hendon Mob, o executivo acumula quatro passagens na WSOP, além de outras duas na WPT, somando pouco mais de U$ 180 mil em premiações. Entretanto, é como empresário que Chamath se destaca.

Novo circuito de poker High Stakes

Em sua publicação no X, Chamath afirma que discutiu com alguns colegas a criação de um novo circuito high stakes de poker, sediado nos Estados Unidos. Os torneios teriam pagamentos milionários, assim como a Triton Poker Series, mas com algumas restrições para os participantes.

Segundo o bilionário, os jogadores não poderiam:

  1. Consumir drogas, mesmo as líticas, incluindo Adderall e Ritalina (que podem melhorar o desempenho dos jogadores). Para garantir isso, seriam realizados testes antidrogas antes das partidas.
  2. Utilizar óculos de sol, capuzes ou máscaras. Os rostos precisarão ficar descobertos e apenas óculos de grau seriam permitidos.

Além disso, o ex-executivo do Facebook também afirma que os torneios teriam mais equilíbrio com relação aos seus horários e formatos, impedindo que fossem muito rápidos ou muito demorados.

Encerrando sua publicação, Chamath questiona seus seguidores: “Em geral, o que faria os torneios florescerem em popularidade, atraindo pessoas normais, ao invés de degenerados e profissionais de solver?”, escreveu. Veja:

[https://x.com/chamath/status/1892026721374998990]

Público discute se circuito de poker seria interessante

O feedback da publicação de Chamath foi instantâneo, tendo em vista que a publicação teve quase 2 milhões de visualizações até o momento em que esse artigo era escrito.

De um lado, jogadores não gostaram da ideia de reduzir o consumo de drogas a zero, inclusive de maconha e cogumelos, por exemplo. Um seguidor chegou a questionar:

Demora um mês para que eu consiga expulsar a maconha do meu corpo e fazer um teste antidrogas. Parece que milhares de pessoas não poderão participar”, respondeu um usuário. “Azar o deles. Outra pessoa poderá ganhar milhões”, replicou Chamath.

Na mesma publicação, um internauta disse: “Se o objetivo é atrair audiência, você está focando nas regras erradas. Forçar a remoção de óculos de sol e capuzes vai humanizar os jogadores de uma maneira que atrapalha o entretenimento. Quanto mais estranho um jogador puder se personificar, mais memes e histórias são criadas”, argumentou. Chamath, entretanto, enxerga a situação por um novo ponto de vista: “Eu vejo as coisas pelo contrário. Na minha experiência, conseguir ler a ‘alma’ dos outros é muito mais divertido”, retrucou.