“Para um pré-aposentado fui bem, né?”, André Akkari passa a régua em 2022 e fala do futuro

“Para um pré-aposentado fui bem, né?”, André Akkari passa a régua em 2022 e fala do futuro

Possivelmente a maior lenda da história do poker brasileiro, Akkari expande negócios, segue firme no poker e publicou longo texto sobre sua história e próximos passos.

Enquanto este texto é escrito, o PokerStars Team Pro lidera o dia 1 do main event do PokerStars Caribbean Adventure. E no time lá está ele, um dos mais antigos embaixadores da PokerStars, dono de um bracelete do WSOP e, é justo dizer, uma das maiores lendas da história do esporte no Brasil: André Akkari.

Akkari (ou AAkkari nas mesas online da PokerStars), já havia levado boladas para casa via EPT e WCOOP quando, em 2011, faturou US$ 675.117,00 e deu ao Brasil seu segundo bracelete do WSOP. O foi ali que o paulistano foi lançado ao status de lenda e estrela do esporte nacional.

De lá para cá Akkari se tornou embaixador da PokerStars (posto que ocupa até hoje) e continuou marcando presença nas mesas live e virtuais, mas foi muito – muito! – além.

O reconhecimento do poker como esporte

Em um longo texto sobre vida, carreira, esports, política e negócios, o paulistano de 48 anos ressaltou um dos principais pontos de sua biografia: a luta para o reconhecimento do poker no Brasil como esporte e pela legalidade do jogo.

Akkari foi um dos nomes fortes que trabalhou junto à Confederação Brasileira de Texas Hold'em, a CBTH, no longo processo de, por um lado, lutar contra a visão do poker como jogo de azar e não um jogo da mente; e por outro, conquistar mudanças em regulamentações e leis que permitissem ao esporte ser tratado como tal.

No longo texto que publicou em seu blog pessoal no começo do ano, Akkari falou sobre esta questão:

“(...) o que antes era um drama, um jogo recriminado no Brasil ao topo de praticantes entre todos os esportes do país. O que antes não se podia jogar, de repente Ronaldos e Neymares estavam fazendo propaganda na TV, torneios brasileiros entre os maiores do mundo, o país com o maior número de profissionais do mundo e, hoje, o mais vencedor”.

André Akkari, Lucas Lima e Neymar.

Expansão dos negócios X o poker profissional

Quem não acompanha de perto (ou não conhece) o poker nacional e sua história pode ainda assim conhecer André Akkari sem sequer saber dos seus muitos feitos nas mesas. Principalmente se a pessoa for ligada no cenário dos esports brasileiro.

Akkari é um dos três donos da FURIA, uma das mais importantes associações de esport do Brasil, tradicionalíssima no jogo de tiro em primeira-pessoa Counter Strike e presente em várias outras modalidades como Rocket League, League of Legends, Valorant e Rainbow Six Siege, entre outras.

No mesmo texto que citamos anteriormente, publicado em seu blog pessoal, Akkari falou sobre como a Furia Esports mudou sua vida e o que quer para o futuro da organização: “Quero fazer com que as um milhão e setecentas mil pessoas que torceram pela Furia no Major do Rio se tranformem em cem milhões ao redor do mundo”.

Presente e futuro no poker

E se quem ler sobre todos os seus muitos projetos longe das mesas e salas virtuais de poker achar que Akkari não quer mais nada com o poker… Estará muito enganado.

Além de afirmar que fechou a temporada de 2022 positivo em 750 mil reais, Akkari garantiu que espera mais do seu 2023 nas mesas: “(...) quero também continuar ganhando no poker, vou cravar coisas grandes, de novo”.

E a julgar pelo começo arrasador de André Akkari no Main Event do PCA, ninguém é louco de duvidar, não é mesmo?

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